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28/04/2011

The Beatles vs. The Rolling Stones

Decada de 1960. Auge da Guerra Fria, o bem e o mal tinha cara, retórica, seguidores e detratores. Na Inglaterra, como no resto do mundo, dividir suas escolhas de manieira maníqueísta era a maneira mais facíl de fazer parte de um lado ou de outro . E se Beatles eram os generos que toda a mãe gostaria de ter, os Stones personificaram o mal em pessoa, aquele  fio desencapado que deveria ficar a quilômetros de distância de qualquer membro da família... MUAHAHAHAHA os Stones são do mal !!
Quaanta bobagem ... nada disso , nada de santo nem demonio, isso foi criado mais por causa da "rivalidadezinha" criada pela midia (oh ceus, a midia de novo) só por que eles tinham estilos parecidos , do mesmo geito que todo mundo fala que a Claudia Leite quer matar a Ivete Sangalo com uma faquinha de serra de plastico ...
Pra você vê como as duas bandas se "odeiam" que o George Harrison que indicou aos Stones á gravadora Decca.

 Elvis Presley e Little Richard já eram ídolos quando dois adolescentes de Liverpool, norte da Inglaterra, se conheciam nesse ano: os jovens John Winston Lennon e James Paul McCartney nem desconfiavam que depois daquele encontro o “Rock’n’Roll” seria reinventado
por eles, a ponto de conquistarem o mundo oito anos mais tarde. Mais de cinquenta anos se passaram e os adolescentes provincianos continuam sendo A referência na música.
Enquanto isso, na outra parte da inglaterra os dois amigos Mick Jagger (cansei de falar nome completo)  reencontrava seu amigo Keith Richards que finalmente falaram sobre musica e descobriram finalmente que tinham gostos musicais parecidos e finalmente decidiram montar uma banda ( taa tem mais coisa mas decidi simplificar)






                                             O BLUES






Encantados pelas raízes negras do blues, os Stones calcavam seu som com os ouvidos calejados de tanto Jimmy Reed, Muddy Waters, Elmore James, Little Richard e Chuck Berry enquanto os Beatles se deliciavam pelo “skiffle” de Lonnie Donegan, pelos rocks de Elvis, Carl Perkins... e Little Richard e Chuck Berry. Berry e Richard talvez foram o ponto de encontro entre os dois conjuntos, pelo rock mais cru, visceral e selvagem, em suas guitarras e gritos.


 Ai embaixo temos um video que o Chuck Berry toca com Keith Richards a musica  Oh Carol, de Chuck Berry





parecida com a dos Beatles, os Stones responderam de bate-pronto que “NÃO”, em uníssono, na coletiva de Ao serem indagados sobre se sua música era sua primeira visita aos EUA – alguns meses depois da primeira visita dos Beatles a esse país. Desde já os “Pedras” queriam mostrar a todos que não estavam no páreo “que nem outros grupos que ficavam pendurados nos paletós dos Beatles” como disse uma vez Keith Richards. "Mas éramos amigos, devo dizer, como geralmente acontece nesse tipo de situação" completou. Começava assim o diferencial Beatle x Stone, que era o blues. A gaita de Lennon não era blueseira. O primeiro sucesso dos Beatles em 1962, ainda muito a nível local, foi a canção “Love Me Do”, que tinha uma linha de gaita. Mas os Beatles só viriam a compor – e lançar – seu primeiro blues no White Album de 1968, sendo “Yer Blues”, no vocal de John Lennon - "Yes, I'm lonely, wanna die" (Sim, estou sozinho, quero morrer). Antes houvera uma tentativa instrumental em 1965 com “12-Bar Original”, mas só viria à tona 1968 os Stones:  Beggar’s Banquet é um álbum recheado de blues, bem como “Let It Bleed”, seu trabalho posterior. Aliás, raros trabalhos stoneanos não possuem pelo menos um blues, sempre fiéis às suas raízes. Os Rolling Stones não conseguiam ser os Rolling Stones quando não tocavam blues. Não podia existir limo nas pedras que rolavam.


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Album :


White 1968,




Rolling Stones


Let It Bleed


                                   


                                 ESTILOS DE VIDA
Provavelmente um diferencial ainda mais explícito, pelo menos na visão da mídia, seria seu “modus vivant”. Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone? era a frase marqueteira inventada pelo então empresário dos Stones na época, Andrew Loog Oldham, que oficializaria a imagem irreverente da banda, enquanto cada um dos Beatles poderia ser o genro que toda mãe queria. “Na verdade eles eram tão cínicos quanto nós, a diferença era que usavam terno” disse uma vez Jagger. Pois enquanto os Beatles clamavam por “I Wanna Hold Your Hand” (Eu quero segurar sua mão) os Stones “Just Want to Make Love With You” (Apenas quero fazer amor com você). “E nosso cabelo era maior, não tão lavado quanto o deles. Também não usávamos uniformes, esquecendo o paletó do terno na hora das apresentações” segundo Keith Richards. Urinar no muro de um posto de gasolina talvez poderia ser algo forçado, mas ir a julgamento por esse motivo e parar numa corte marcial fez dos Stones os roqueiros pioneiros com problemas com a polícia. Na verdade os Beatles sempre foram os "queridinhos da mídia", até o dia em que John Lennon colocava os Beatles numa disputa de popularidade com Jesus Cristo em 1966, declarando que sua banda era mais famosa do que a Divindade em questão. Só não chegaria tão longe quanto Mick Jagger chegou ao compor "Sympathy for the Devil", na qual se apresentava como o próprio capeta. Esses rockeiros tem a mania de colocar o pobre capeta em tudo, deixa o cara em paz ...
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Beatles -
Rolling Stones-
Sympathy for the Devil

Just Want to Make Love With You” <não tenho total certesa sobre esse download>








                                        MUSICA -
Como toda banda respeitada, esses dois grupos ingleses que davam as cartas na década de sessenta, com integrantes de cabelos compridos, também tinham seu membro “virtuose”. Brian Jones levava os Stones para outros caminhos além-rock, sempre com resultados maravilhosos. Dominava instrumentos de sopro, cordas, teclados e tambores, dando uma textura original e eclética no som dos Stones, embora sua evidência estava constantemente ameaçada pelo carisma e liderança de Jagger e Richards no passar dos anos, e aos poucos o controle da banda que ele mesmo fundou escorria de seus dedos como água. O genial McCartney, co-proprietário dos Beatles, além de revolucionar o som do contrabaixo no rock 'n'roll, gostava de incorporar metais e outros elementos de música clássica no som dos “fab four”, vide o álbum Sargeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band de 1967, e no penúltimo trabalho lançado, o ótimo Abbey Road. Paul, que começara como guitarrista, assumiu o contrabaixo no momento em que os Beatles começavam a sentir o cheiro do sucesso, mas em estúdio nunca deixara de tocar guitarra, e, como John, teclados. Paul também podia tocar bateria até melhor do que o próprio Ringo, o baterista oficial. O importante é que ambos os grupos sacudiram a mesmice roqueira básica de “baixo, guitarra e bateria” para inovarem não só o rock ‘n’ roll, mas a música popular, incluindo elementos inéditos e até surpreendentes para um grupo de rock. Mas talvez a genialidade de McCartney e de Brian Jones só vem colocar mais lenha na fogueira.

Diferenças técnicas sempre foram apontadas. Enquanto Charlie Watts era um baterista com um som jazzístico clássico tirado de seu kit, Ringo Starr jamais teve formação desse nível, sendo sempre considerado por “especialistas” o menos técnico dos Beatles. Mas qual seria o ponto forte dos Beatles? Quando eram meninos e em início de carreira, tentaram a cidade alemã de Hamburgo como primeiro passo. Lá, John e Paul desenvolveram uma qualidade vocal superada pelos próprios limites, com o intuito da banda aprimorar sua técnica e prender o público encharcado de álcool. Nos primeiros trabalhos já se nota a qualidade indiscutível do vocal dos Beatles dividido pelos dois líderes. Nos Stones não eram muitas as vezes em que Jagger dividia os vocais com Richards - "sempre gostei de cantar, mas se eu fosse cantar em todas as faixas de todos os discos dos Stones, que porra Mick Jagger iria fazer?" disse uma vez o guitarrista. Mas como os Beatles, era (é) uma banda de duas guitarras e sempre contaram desde o início até a saída de Mick Taylor em 1974 com uma dupla de grandes guitarristas, dividindo solos, bases e slides. 




                                             COPIANDO? 

“Tudo que fazemos, os Stones copiam quatro meses depois” alfinetava John Lennon. Ele se referia principalmente ao álbum psicodélico de 1967 “Their Satanic Majesties Request”, que fora uma resposta ao notável “Sargeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, e até o autor das capas foi o mesmo, o fotógrafo Michael Cooper, mas não foi uma resposta à altura. Na verdade "Their Satanic" não tem nada a ver com os Rolling Stones. Em qual outro trabalho dos Stones existe uma música composta e cantada por Bill Wyman, o quieto baixista? Talvez porque estivesse na evidente moda o psicodelismo. É fato que George Harrison esbarrara com uma cítara nas filmagens de "HELP"! em 1965 e introduziu o instrumento indiano no álbum Rubber Soul mais exatamente na faixa "Norwegian Wood" e Brian Jones deve ter achado interessante e fez o mesmo na canção "Paint it Black". Mas os Stones não precisavam copiar ninguém. Apesar da alfinetada de Lennon, os grupos mantinham boas relações. Um dos primeiros sucessos que os Stones gravaram foi exatamente uma canção dos Beatles de 1963 "I Wanna Be Your Man" cedida por John e Paul. Um fazia participações especiais nas músicas do outro e até se homenagearam mutuamente nas capas dos discos. "Os Beatles eram ótimos para abrirem portas" declarou Keith Richards. Os Beatles foram assistir ao show dos Rolling Stones no Crawdaddy Club quando eles ainda não eram os Rolling Stones e algum tempo depois George Harrison indicava o grupo à Decca, gravadora que recusou contratar os Beatles. Podemos dizer seguramente que essa "rivalidade" entre os grupos, que na verdade se respeitavam, era mais uma jogada de marketing.


Vamos ser verdadeiros, os albuns são quase iguais, e eu amei o Mick com o chapeuzinho










Download
Beatles -
Sargeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band < este site eu também não garanto >


Rolling Stones -







Resumo da história, John Lennon fico mais famoso que Jesus Mick Jagger fico mais famoso que o capeta,  os duas bandas são otimas, e não tem nada de bonzinhos ou ruinzinhos, os integrantes das duas bandas se drogavam, bebiam e pagavam garotas de programa e nenhum dos integrantes viraram padres. E a Yoko ainda é feia que doi ...
 






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